segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Radiofrequência mono, bi ou tripolar? Qual é a melhor?






Surgem no mercado várias opções de tratamento com Radiofrequência. Você deve se perguntar qual é a diferença entre tantos tipos de Radiofrequência. Monopolar, bipolar ou tripolar? Qual seria a melhor?




Primeiramente entenda como a onda de Radiofrequência é gerada:
O equipamento é conectado a uma fonte de energia elétrica para gerar a corrente de Radiofrequência.
Esta corrente penetra nos tecidos através de eletrodos de contato.
A circulação da corrente entre os eletrodos é que vai aumentar a temperatura na área tratada.
As diferenças entre os tipos de Radiofrequência estão no item 2, ou seja, na configuração dos eletrodos que alteram a maneira como a corrente penetra no tecido. Então:



Radiofrequencia Monopolar
É a primeira geração de equipamentos que surgiu. A corrente é gerada e penetra na pele através de um cabeçote móvel até uma placa de retorno que é colocada em uma região distante da área de tratamento. A energia se concentra próxima ao cabeçote e diminui rapidamente com a distância chegando até uma profundidade de 6 mm. Os primeiros equipamentos combinavam juntamente com o aquecimento propriedades de resfriamento, além de utilizar anestesia tópica. Hoje em dia, com a criação de novos aparelhos, isso não é mais necessário.






Radiofrequência Bipolar
É a segunda geração. Nesta, os eletrodos de saída e retorno da corrente estão no próprio cabeçote. Portanto, na Radiofrequência Bipolar não é necessário a placa de retorno. A energia gerada por esse dispositivo teria um efeito mais superficial de até 2 mm de profundidade. Dessa maneira, menos corrente é requerida para atingir o mesmo efeito, pois a corrente passa através de um pequeno volume de tecido.



Radiofrequência Tripolar
É a terceira geração de equipamentos desenvolvida. O desenho tripolar é baseado em três ou mais eletrodos. Como nos outros tipos de Radiofrequência, a energia é gerada quando a corrente passa entre os eletrodos. A profundidade da penetração é aproximadamente a distância média entre os três eletrodos.

Portanto, o que difere entre tantos equipamentos é a configuração dos eletrodos, sendo a interação entre a corrente e o tecido similar. Ainda não encontramos estudos comparativos entre os equipamentos. Mas sabendo que todos emitem a energia de Radiofrequência, que é responsável pelas mudanças em sua pele, cabe ao profissional competente usar o aparelho da maneira adequada à disfunção e aliar outros recursos para potencializar os resultados.






Fonte: Feminefisioterapia